Quem nunca sentou para meditar e após alguns segundos perdeu completamente o foco? A distração pode ser tanta que as vezes o praticante literalmente cai de sono.

O exercício de meditação pode parecer frustrante e muitas pessoas desistem antes mesmo de conseguirem vivenciar algum resultado.

Se você também acha que meditar é difícil, não desista! Quero te contar algo que poucas pessoas sabem ao iniciar na prática da meditação.

Para que serve é meditação?

Imagine que você precisa encontrar um objeto importante, mas não lembra em qual das gavetas de sua casa você guardou. Para piorar, quando você abre as gavetas encontra objetos de todos os tipos, tamanhos e funções que mal consegue identificá-los. Um bagunça generalizada!

Nesse caso hipotético, quais são as chances de encontrar o que você precisa?

É muito provável que você demore muito tempo, gerando irritabilidade e estresse. Ou seja, perde muita energia e qualidade de vida.

Tudo seria melhor se suas gavetas estivessem limpas e organizadas.

Sua mente pode ser comparada a uma gaveta, onde você acumula pensamentos e experiências que podem ser necessários em algum momento de sua vida. A meditação serve justamente para isso, trazer clareza mental e melhorar a qualidade de vida.

Com o exercício de meditação você “ensina” sua mente a acessar instantaneamente, e no momento certo, as informações de que precisa.

A origem da meditação

É uma prática que surgiu, na região do Vale do Indo, onde hoje fica a Índia, há mais de 5000 anos, em uma sociedade naturalista, matriarcal e desrepressora.
A meditação faz parte de uma série de técnicas com proposta de desenvolvimento integral do ser humano através da sensorialidade.

Portanto, ao contrário do que muito podem pensar, não é uma prática mística ou religiosa.

Tipos de dispersões no exercício de meditação

O grande problema para quem desiste de meditar é não saber a diferença entre o exercício de meditação e a meditação propriamente dita.

Meditação é um estado de consciência que surge da supressão da instabilidade da mente, ou seja da parada do pensamento. É o estado de intuição alcançado voluntariamente após cessadas as dispersões.

O exercício de meditação consiste em treinar a concentração utilizando uma imagem, som ou outro objeto qualquer. Os antigos chamavam esse exercício de Dhyana e atualmente, principalmente no mundo corporativo, onde cada vez mais vem sendo usado para melhorar a produtividade, é conhecido como mindfulness, ou atenção plena.

Portanto, sem identificar as dispersões e evitá-las é impossível meditar.

Vamos supor que você senta para meditar, tenta parar seus pensamentos, e então:

  1. logo você se pega pensando no que deveria ter dito para o chefe ou cônjuge durante uma discussão.
  2. agora está se preocupando com as futuras consequências dessa discussão;
  3. em seguida percebe que na verdade está se sentindo triste e irritado por causa disso.
  4. depois vem um desconforto na coluna, você se ajeita e se lembra do que estava tentando fazer e volta ao exercício;
  5. Por fim, você acaba pegando no sono e desiste, ficando com a sensação de que fracassou.

Esse é um exemplo comum que ilustra os diversos tipos de dispersões que podem ser mentais, emocionais e físicas.

Quando elas acontecem, não significa que você fracassou. O exercício consiste em identificar o momento em que as dispersões ocorrem para poder voltar o foco ao objeto escolhido.

Com o tempo de prática, a duração da atenção plena no objeto escolhido passa a aumentar. Pois a cada dispersão e volta, você estará “organizando sua gaveta”, ou seja sua mente com as informações e experiências vividas.

Mudanças de hábito e o DeRose Method

Você também pode acelerar o processo promovendo mudanças de hábitos em sua rotina que vão lhe ajudar a criar as condições físicas, emocionais e mentais favoráveis à meditação.

Para isso existe uma metodologia de reeducação comportamental, desenvolvida ao longo de mais de 60 anos pelo professor DeRose, a maior autoridade no Brasil quando o tema é meditação.

O método propõe um estilo de vida, baseado em conceitos de boa alimentação, boa cultura, bons relacionamentos que tem como uma dos pilares uma série de técnicas ancestrais, sistematizadas em uma prática que contém 8 partes, sendo uma delas a meditação.

Conclusão

Portanto, para evitar as dispersões é preciso praticar, e não somente nos minutos reservados ao exercício de mindfulness.

Deve-se extender a prática a todo o momento, em todas as atividades do dia a dia, aumentando a consciência da forma como se relaciona com tudo em sua vida. Seja o seu corpo, as pessoas, o meio ambiente, seu trabalho, suas finanças, ou seja, absolutamente tudo.

Imagine como sua vida pode ser ainda mais plena de produtividade, energia e tempo de qualidade para curtir com a família e as pessoas que ama.

Posso te ajudar a evitar as distrações, clique aqui para saber mais e baixar gratuitamente o pocketbook Mindfulness e Meditação do professor DeRose.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.